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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Novo PLC 122 sobre homofobia ganha nome de 'Lei Alexandre Ivo'

O novo PLC 122 a exemplo da Lei Maria da Penha, lei que tornou mais rigoroso o tratamento de crimes cometidos contra a mulher, será batizada de Lei Alexandre Ivo, em homenagem ao adolescente que foi assassinado supostamente por ser gay.

Segundo a assessoria da senadora Marta Suplicy (PT-SP), o novo texto do projeto foi elaborado em um trabalho conjunto com os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e com o presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT), Toni Reis.

Agora o projeto está sob análise dos intregrantes da Frente Parlamentar Mista LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), o texto substitui o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, de autoria da ex-deputada lara Bernardi, do qual Marta é relatora.

A iniciativa surgiu depois de várias tentativas de acordo para aprovar o PLC 122 com a Frente em Defesa da Família, representada pelo senador Magno Malta (PL).

"Estão confundindo a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de não enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres", disse o senador Magno Malta segundo sua assessoria de imprensa.

A Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira, após estudos feitos, declarou que a homofobia foi banalizada por causa do PLC 122 e que este foi erroneamente chamado de "Lei Anti-Homofobia".

Magno Malta enfatizou que não se deve priorizar as minorias de forma isolada, como exigem os homossexuais. "Devemos ter ações para enfrentar os preconceitos étnico-racial, o social – de rico contra pobre – estético – principalmente as crianças obesas que sofrem bullying, em relação à sexualidade, a intolerância a religiosidade, a discriminação contra o idosos, o excepcional e a cruel violência contra a mulher", ressaltou ele.

Sem o desejo de arquivar o PLC 122, Marta Suplicy reconhece que se ouver um acordo com as bancadas ligadas a Igrejas cristãs, ficará mais fácil conseguir a aprovação de uma legislação que considere a homofobia como crime.

"Nunca falei em arquivar o PLC 122. Disse que, fruto das discussões do PLC 122, um novo projeto é discutido no momento, com acompanhamento de Toni Reis, presidente da ABGLT, e também tendo eu relatado a mais lideranças do movimento LGBT o andamento de cada conversa feita entre senadores", declarou a senadora em uma nota de esclarecimento.

O que o novo projeto faz é definir "crimes que correspondem a condutas discriminatórias motivadas por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero bem como pune, com maior rigor, atos de violência praticados com a mesma motivação". Um desses crimes seria o de "induzir alguém à prática de violência de qualquer natureza motivado por preconceito de sexo, orientação sexual ou identidade de gênero".

Os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Manuela D'ávila (PCdoB-RS) serão responsáveis por apresentar o novo texto à bancada evangélica da Câmara dos Deputados e representantes do movimento LGBT.

Fonte: The Christian Post

Ensino religioso divide teólogos e educadores

Catequese confessional ou formação para a cidadania? O ensino religioso nas escolas ainda provoca polêmica e confusão no sistema educacional brasileiro.

O ensino religioso nas escolas ainda provoca polêmica e confusão no sistema educacional brasileiro, segundo teólogos e educadores que participaram do 24.º Congresso Internacional da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), ocorrido na semana passada, em Belo Horizonte.

Responsáveis pela administração da disciplina nos cursos de ensino fundamental, para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade, as prefeituras e os Estados não estão conseguindo transpor barreiras para escolher o conteúdo da matéria e a contratação de professores.

"Os poderes públicos estadual e municipal têm autonomia para montar a grade curricular e contratar pessoal, mas esbarram em problemas práticos, como a falta de espaço físico e de recursos financeiros, o que leva diretores de escolas a dar prioridade a outras áreas", afirmou o Sérgio Junqueira, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, responsável pela condução do tema no congresso.

O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1996 determinava que o ensino religioso fosse oferecido nas escolas sem ônus para os cofres públicos. A alteração do texto, no ano seguinte, por pressão da Igreja Católica e das evangélicas, eliminou essa restrição e obrigou o governo a pagar o professor, contratado por concurso. A lei veda o proselitismo, mas, na prática, algumas religiões prevalecem no currículo.

"O ensino religioso, que deveria ser educação para a cidadania, acaba tendendo para o confessional, prejudicando o pluralismo e levando à discriminação", disse o sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira, da PUC Minas. Os grupos afro-brasileiros, por exemplo, costumam ser prejudicados, porque pais de alunos não permitem que os filhos estudem a cultura desse segmento.

Na avaliação de Oliveira, o Acordo Brasil/Santa Sé, assinado em 2008, leva ao ensino confessional, quando diz que "o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas". "O acordo foi um retrocesso", afirma o sociólogo, apesar de o texto assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil.

O professor Sérgio Junqueira, que defende um ensino religioso numa leitura pedagógica, atribui a assinatura do acordo com a Santa Sé a interesses eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "que precisava do apoio dos bispos católicos". Junqueira também acha que o acordo tende para o confessional.

Grupos contrários a essa tendência se dividem na defesa da Lei de Diretrizes e Bases de 1997 e a sugestão de que o ensino religioso seja retirado da legislação.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Assembléias de Deus nos EUA cresce ainda mais rápido que a população do país

Segundo a AG (Assembly of God - "Assembleia de Deus" nos EUA), seus adeptos aumentaram quatro por cento em 2010, que é uma taxa quatro vezes superior ao crescimento populacional do país. Em 2010, adeptos das Assembléias de Deus dos EUA ultrapassaram três milhões, eram 3.030.944 para ser preciso.

Este é o maior aumento percentual anual desde 1983, de acordo com os registros da AG.

Em termos de adesão oficial, a AG reportou um aumento de 2,5 por cento, para 1,75 milhões de membros. Participação em cultos principais, batismos nas águas, batismos no Espírito Santo e conversões também subiram, de acordo com as estatísticas.

"Este é um momento único na história do nosso movimento", disse George Wood, superintendente geral das Assembléias de Deus, em um vídeo promovendo a denominação geral na reunião anual do Conselho, em Phoenix.

Wood já havia atribuído o maior número de estatística à diversidade. Mais de 38 por cento das Assembléias de Deus dos EUA são integradas por membros oriundos de minorias étnicas.

"Parte da razão para tamanho crescimento também é o resultado da liderança de Wood, que foi eleito em 2007. Ele estabeleceu iniciativas para enfatizar a multiplicação, a formação de jovens líderes e investiu recursos para proporcionar mais eficiência dos ministérios", declarou funcionários.

Wood foi eleito presidente da Comunidade Mundial das Assembléias de Deus em maio de 2008. Em 2009, os funcionários relataram ter mais de 63 milhões de seguidores da denominação em todo o mundo. Na reunião do Conselho Geral dos EUA no mesmo ano, Wood encorajou os líderes a lutarem mais e não desistirem de seu trabalho no ministério.

"O avanço virá", Wood disse, na ocasião, a milhares de pentecostais em Orlando, na Flórida. "Deus não se esquecerá do vosso trabalho."

Fonte: Christian Post / Redação CPAD News

Bispo afirma que cultos de adoração são muito longos

O Rev. Jonathan Gledhill recomenda que o tempo de adoração não deve ser mais que 50 minutos.

Um líder de Igreja, diz que os cultos de adoração hoje são muito demorados falando durante uma época em que as discussões sobre os longos cultos da Igreja parecem ser um assunto delicado para muitos Cristãos.

O Rev. Jonathan Gledhill, o bispo de Lichfield, disseram a um grupo de clérigos em um discurso em sua diocese de Londres esta semana que os cultos da Igreja tornaram-se muito longos, recomendando "o clero deve procurar manter o tempo de adoração a não mais que 50 minutos".

O bispo continuou a dizer que a adoração tornou-se "muito complicada, deixando as pessoas que não são frequentadoras regulares da Igreja com a sensação de confusão e exclusão".

"Uma das razões para o nosso recente declínio nos frequentadores da Igreja é que não estamos fazendo os adoradores ocasionais sintirem se bem-vindos", disse ele.

"Você tem que ser bastante firme para chegar a alguns dos nossos cultos, se você não é um frequentador regular. Estamos orando por mais tempo e estamos cantando por mais tempo."

A maioria dos líderes religiosos diz que cultos de domingo de manhã da Igreja já tem que competir com as compras, ficar deitado na cama, ou tirar o dia de folga, e a idéia de passar duas horas dedicadas ao culto não é muito atraente na sociedade de hoje.

Um blog informou que as pessoas a favor de cultos mais longos, frequentemente usam o argumento de que "é preciso dar a Deus o tempo que Ele merece. Se pudermos ter tempo para todo o resto, podemos ter um tempo para Deus".

"Em minha opinião, estar no culto por 3 horas no domingo não é uma questão de honra. Isso significa que há um monte de pessoas na sua Igreja que perdem muito tempo durante o culto", disse Holmes Clifton, um escritor cristão para o Blog do Evangelho.

"Não há nenhum sentido em qualquer um de nós atacando as pessoas pelo muito ou por quão pouco tempo passam na Igreja no domingo. Se você realmente quer marcar pontos e encontrar graça diante de Deus, então centralize em quanto tempo você gasta com Ele fora dos muros de sua catedral, centro de adoração ou santuário".

A pesquisa realizada durante o último ano por adoradores anônimos para a web site da Igreja Ship of Fools encontrou alguns clérigos anglicanos que estão pregando por tanto tempo quanto 42 minutos. Os cânticos de louvor, comunhão e oração e a adoração do público gasta cerca de duas horas na Igreja.

O bispo Gledhill disse que houve uma tendência a conceber "mais e mais cultos intricados e bonitos para nosso próprio uso, esquecendo-se daqueles que podem vir, se fizermos as coisas mais simples para eles para iniciar".

Ele disse que o clero precisa ter certeza de que seus sermões não estão muito longos, argumentando que a "as atenções das pessoas não são como costumavam ser".

A falta de atenção continua a ser uma importante área de investigação no âmbito da pesquisa para a psicologia e neurociência. Os profissionais médicos em geral acreditam que há um “nível epidêmico de falta de atenção dos cidadãos americanos", segundo um estudo financiado pelo governo federal na melhoria de atenção dos norte-americanos.

Kirk Johnson, um psicólogo comportamental da Universidade de Minnesota que tomou parte no estudo da falta de atenção, disse que uma explicação para o prumo na falta de atenção norte-americana pode ser, em parte, uma superabundância cada vez mais intrusiva de informações muitas vezes irrelevantes e distração.

"A partir da realidade, televisão a publicidade em telefones celulares as gigantes manchetes gritando em cada esquina contribui para o problema", disse ele.

Em outra pesquisa recente feita pela Data City, quase 20 por cento dos entrevistados disseram que seus cultos foram programados certos.

Outros entrevistados para a enquete revelam que 50 por cento dizem que eles gastam cerca de 45 minutos à uma hora e 15 minutos na Igreja.

Pesquisas recentes mostram que apenas 26 por cento do mundo participam de cultos da Igreja.

No ano passado, o Vaticano disse ao clero católico para manter seus sermões menos de oito minutos para atender as pessoas que tinham dificuldade em se concentrar por longos períodos.

De acordo com o Christian Research, não há dúvida de que a tendência declinante no tempo de frequencia na Igreja continua conforme o aumento da idade média dos frequentadores de Igreja.

Até agora, a pesquisa não mostra que nada que os líderes da Igreja tenham feito parece ter trazido qualquer mudança no declínio na frequência à Igreja, que começou na década de 50.

Fonte: The Christian Post

Projeto de evangelização promete mudar o Brasil a partir de 2012

O Projeto para a evangelização de jovens e adolescentes “PAIS” fundado na Inglaterra chegará ao Brasil em 2012 e promete grande impacto.

O projeto PAIS a quase 20 anos trabalha com jovens e adolescentes em diferentes nações, como os EUA, Gana e Alemanha e um dos próximos pais para o projeto agora é o Brasil.

Junior Faisbanchs, natural de Recife, está treinando na Inglaterra para estabelecer o PAIS no Brasil, “Acreditamos que chegou a hora do Brasil”.

Para Junior o projeto iniciado no Brasil pode ter impacto em toda America Latina.

“Eu realmente acredito que quando a Igreja local e PAIS se unirem, milhares de jovens serão impactados em toda a America do Sul, não apenas no Brasil”, disse ele ao The Christian Post.

A estratégia do trabalho no Brasil, diz Faisbanchs, que lidera uma equipe do PAIS, é alcançar esses jovens e adolescentes através de suas atividades corriqueiras com a escola. “Nós acreditamos que as escolas dão uma ótima oportunidade de pregar o Evangelho e de trazer jovens para a Igreja.”

Os membros do projeto vão fazer trabalhos voluntários nas escolas, que podem ser tanto dar aulas de língua estrangeira quanto dar palestras de tudo aquilo que a escola precisar. “Vamos estar lá para servir no que a escola precisar”.

Servindo a escola local eles esperam criar vínculos de afinidades com os alunos para os atrair até uma Igreja parceira do projeto.

“Nós vamos ver algo muito grande acontecer no Brasil , um movimento missionário que gera missionários. é um avivamento e a presença de Deus vai estar em todos os lugares.”

Segundo Junior, o projeto não precisa de muitos para ter grande impacto. Ainda que com poucas pessoas ele acredita que pode mudar uma geração.

“Acredito que isso pode começar através de uma pessoa, de um homem, que é Jesus. Acreditamos que com o poder dele, ele pode transformar a vida dessa nova geração.”

“Essa é a nossa meta: alcançar essa geração para Deus”.

O projeto deve ser iniciado no Brasil só em janeiro de 2012, começando por Natal. Para seu início já existem voluntários da Inglaterra e Alemanha. A meta é de atingir cinco pessoas para iniciar o projeto no Brasil. “Até o momento estamos em busca de pessoas que venham se juntar a nós”.

Essas pessoas serão aprendizes do projeto, será um ano de treinamento, servindo as comunidades e trazendo as pessoas para o Evangelho de Jesus Cristo.

Obtenha maiores informações: www.paisproject.com

Fonte: The Christian Post