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domingo, 29 de agosto de 2010

Pastor é preso por ofensa racista a funcionária de empresa aérea no PA

Um pastor evangélico foi preso em flagrante por injúria racial neste domingo (29) no aeroporto de Belém (PA). De acordo com a delegada Ana Guedes, da delegacia do aeroporto e responsável pelo atendimento do caso, o pastor foi preso e indiciado pelo crime.

Ele teria ofendido a funcionária de uma companhia aérea depois de tentar embarcar sem documentação e se negar a pagar uma cobrança por excesso de bagagem.

“Primeiro ele estava sem a identidade e quis embarcar com o certificado militar, o que é proibido. Depois que contornaram esse problema, a funcionária o cobrou porque ele tinha excesso de bagagem, ele se enfureceu e a ofendeu”, afirmou Ana ao G1.

A funcionária relatou ao caso aos próprios policiais federais que trabalham no aeroporto, que encaminharam o caso à Polícia Civil. “Ele foi indiciado, já transferido a outro presídio e se encontra à disposição da Justiça”, afirmou.

Se for condenado pelo crime, o pastor pode ficar até três anos na cadeia.

Pastor é preso por ofensa racista a funcionária de empresa aérea no PA

Um pastor evangélico foi preso em flagrante por injúria racial neste domingo (29) no aeroporto de Belém (PA). De acordo com a delegada Ana Guedes, da delegacia do aeroporto e responsável pelo atendimento do caso, o pastor foi preso e indiciado pelo crime.

Ele teria ofendido a funcionária de uma companhia aérea depois de tentar embarcar sem documentação e se negar a pagar uma cobrança por excesso de bagagem.

“Primeiro ele estava sem a identidade e quis embarcar com o certificado militar, o que é proibido. Depois que contornaram esse problema, a funcionária o cobrou porque ele tinha excesso de bagagem, ele se enfureceu e a ofendeu”, afirmou Ana ao G1.

A funcionária relatou ao caso aos próprios policiais federais que trabalham no aeroporto, que encaminharam o caso à Polícia Civil. “Ele foi indiciado, já transferido a outro presídio e se encontra à disposição da Justiça”, afirmou.

Se for condenado pelo crime, o pastor pode ficar até três anos na cadeia.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Assembleia de Deus quer proibir propaganda eleitoral que exibe beijo gay

Relator do conselho político da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, pastor Lelis Washington Marinhos, está defendendo que os partidos adversários e até mesmo o Ministério Público entrem com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral pedindo a retirada da cena do ar.

Pastor Lelis Washington afirma que para o bem da família, esse tipo de cena deveria ser proibida na televisão, ainda mais em horário eleitoral, que é acessível e estimulado. “O que eles fizeram é uma provocação à sociedade brasileira. É uma situação deplorável, a grande maioria condenaria um ato desse, que antes era considerado atentado ao pudor pela lei”.

O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que exibiu um beijo gay entre dois jovens, afirma que não teve a intenção de causar polêmica ou escandalizar as famílias brasileiras com o filme.

Arquiteto e diretor de peças publicitárias do PSOL desde 2008, Pedro Ekman diz que se surpreendeu com o tamanho da polêmica causada pelo filme, mesmo avaliando que a peça geraria reações. “Qualquer um que anda pelas ruas da cidade ou vê telejornal já se deparou com dois homens de mãos dadas ou trocando um beijo”, afirma o diretor.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mãe de falecido prisioneiro cubano impedida de frequentar a igreja

A rede solidária cristã (CSW), baseada no grupo inglês de direitos humanos, está pedindo ao governo cubano que conceda a Reina Luis Tamayo Danger, mãe de Orlando Zapata Tamyo, morto na prisão cubana no começo deste ano, que possa frequentar serviços religiosos e que cesse a perseguição a ela e sua família.

A porta-voz da CSW relatou que desde o começo de agosto, em domingos consecutivos, agentes da segurança do estado cubano e outros membros pró-governo da comunidade da cidade de Banes [Holguín, província cubana] bloquearam o caminho de Reina Luisa Tamayo Danger para ir a igreja, impedindo-a de ir aos cultos de domingo e de visitar o cemitério onde está o filho.

"As imagens de vídeos enviados de Cuba mostram uma fila de homens uniformizados com braços entrelaçados numa estrada de terra, encarando face a face um pequeno grupo de mulheres incluindo Reina Luisa Tamayo Danger,” diz a porta-voz. “As mulheres são parte de um grande movimento em toda a ilha conhecidas como ‘mulheres de branco’, composta por esposas e mães de prisioneiros de consciência. Uma multidão de pessoas gritava slogans a favor do governo e mensagens obscenas às mulheres em frente a eles, incapazes de passar.”

De acordo com a mãe, por mais de cinco meses ela e sua família tem sido alvos de atos de intimidação de funcionários públicos, incluindo abuso verbal e ameaças de violência. Seu comparecimento semanal a Missa no La caridad igreja católica tem sido particularmente visados. Ela diz, porém, que a violência e a intimidação não é mais confinada somente aos domingos.

Reina Luisa Tamayo Danger pediu a mídia internacional que venha a Barnes e cobrir a situação. CSW está convidando representantes de embaixadas européias em Cuba a irem a Banes investigar as ameaças e “serem solidários com ela.”

O diretor nacional da CSW, Stuart Windsor diz: “Ninguém deve ser submetido a essas táticas de intimidação, simplesmente porque eles estão tentando atender a um serviço religioso semanal, um direito aos cristãos cubanos. Estamos pedindo ao governo cubano para cessar a perseguição da Sra. Reina Luisa Tamayo Danger imediatamente e permiti-lhe frequentar assistir à missa e visitar o túmulo de seu filho, sem impedimentos.”
fonte:ANS

Telespectador ofende Edir Macedo ao vivo na Record

Durante o programa “Fala que eu te escuto” um telespectador que se disse empresário acusou o líder da Igreja Universal de tomar dinheiro.

Vídeo do “Fala que eu te escuto” da Record, em homenagem ao Dia dos Pais, recentemente exibido, é a mais nova febre da internet. Nele, um telespectador acusa Edir Macedo, dono da Record e líder da Igreja Universal, de tomar dinheiro.

O programa tinha como tema “Dia dos Pais: Para eles o maior desafio ainda é educar os filhos, sustentá-los ou admitir que eles cresceram?”. Tudo ao vivo.

O telespectador é convidado a participar pelo telefone. Um deles, Luciano, de Taubaté, anunciado como empresário, começa falando sobre o assunto, dizendo que a maior dificuldade é educar um filho –“e depois de educado o filho, batalhar, ele ainda assim pode cair na teia, pode cair no emaranhado da corrupção do Edir Macedo, e aí arrancar dinheiro...” A ligação é interrompida.

O pastor que conduzia o programa, apenas diz “ele quis fugir do assunto” e seguiu em frente.

Fonte: uol

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Igreja Renascer é acusada de desvio de dinheiro

Fundação ligada à Igreja Renascer é acusada de desviar R$ 2 milhões que deveriam ter sido usados em programa de alfabetização de adultos.

A Igreja Apostólica Renascer em Cristo está entre as instituições religiosas que mais crescem no país. Fundada na sala da casa de Sônia e Estevam Hernandes, bispa e apóstolo da igreja, tornou-se em 24 anos um conglomerado de mais de 800 templos (espalhados pelo Brasil, por países da América Latina e Estados Unidos), escola, gravadora e emissoras de rádio e TV.

Os eventos promovidos pela igreja reúnem milhares de pessoas. Mas, assim como os fiéis, proliferam na Justiça as ações contra a Renascer e seus dirigentes. A última delas vem do Ministério Público Federal (MPF), que acusa a Fundação Renascer, uma entidade assistencial ligada à igreja, de desviar R$ 1.923.173,95 recebidos do governo federal graças a dois convênios celebrados com a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação.

Os acordos foram assinados em 2003 e 2004 e previam a alfabetização de 23 mil jovens e adultos e a formação de 620 professores. As dúvidas começaram em 2007, quando auditores da FNDE e da Controladoria-Geral da União (CGU)investigaram a aplicação dos repasses das verbas do Ministério da Educação para ONGs integrantes do programa Brasil Alfabetizado. Ao ser submetida à auditoria, a Fundação Renascer, para justificar gastos, apresentou uma lista de nomes de professores e alunos que teriam participado do programa de alfabetização. A lista não continha, porém, nenhum número de documento, como CPF, que comprovasse a existência das pessoas mencionadas. Foi rejeitada pela auditoria.

O caso foi então remetido para o Ministério Público Federal em São Paulo. A Fundação Renascer enviou ao MPF um cronograma de aulas de educação religiosa – recheado de erros de português – para tentar atestar a existência do curso. O roteiro incluía temas como “conhecer a Bíblia”, “a importância da fé e da fidelidade como filhos de Deus” e “a história de Neemias”. Indicou também testemunhas, que foram ouvidas pelo Ministério Público. Somente duas conseguiram comprovar que houve um curso de alfabetização e mesmo assim para apenas 300 alunos, muito longe dos 23 mil estabelecidos pelos convênios assinados com a FNDE. Outras testemunhas disseram ainda que o dinheiro do convênio depositado na conta da Fundação Renascer era sacado em espécie por pessoas não identificadas. Na ação, o procurador Sérgio Suiama pede que os responsáveis pela Fundação Renascer sejam condenados a devolver à FNDE os R$ 2 milhões relativos ao convênio, percam os direitos políticos por cinco anos e não possam mais assinar contratos com a União.

“Eles não conseguiram comprovar que o dinheiro da FNDE realmente foi usado para alfabetizar adultos. Mesmo que uma pequena parte tenha frequentado aulas de religião, isso é irregular”, diz Suiama. Segundo Suiama, os temas das aulas mostram que a Renascer pode ter usado verba pública para difundir as crenças da igreja. “O cronograma das aulas de religião complica ainda mais a situação, pois o dinheiro do convênio nunca poderia ter sido usado para promover proselitismo religioso. A Constituição determina que o Brasil é um estado laico, não pode patrocinar nenhuma prática religiosa”, diz Suiama.

O principal alvo da ação do Ministério Público é o deputado estadual bispo José Bruno (DEM-SP), que era vice-presidente da Fundação Renascer e assinou os convênios com a FNDE em 2003 e 2004. Hoje fora da Renascer para montar sua própria igreja, o deputado José Bruno diz que jamais trabalhou no programa de alfabetização da fundação e só assinou os convênios porque os verdadeiros responsáveis, a bispa Sônia (presidente da fundação) e o apóstolo Estevam Hernandes, estavam ausentes. “Eu assinei os convênios porque Estevam e Sônia estavam fora do país”, diz ele. “Eu nunca toquei esse projeto e isso consta inclusive no depoimento de uma testemunha que diz que nunca tratou de assuntos desse programa comigo.” Segundo a CGU, Bruno teria atrapalhado o trabalho dos fiscais que foram verificar o destino do dinheiro dos convênios e evitou fornecer documentos à auditoria.

A Renascer, em nota, refutou “qualquer acusação de malversação de verbas públicas” e disse ter havido “apenas entendimentos errôneos da FNDE com relação a valores”. Disse que alfabetizou mais de 15 mil pessoas e anexou fotos com cenas de salas que supostamente seriam a prova da realização do programa de alfabetização. Quanto ao ensino religioso, afirmou que as cartilhas baseadas em assuntos da Bíblia “trouxeram resultados que superaram outras técnicas”. Disse ainda que as dúvidas levantadas sobre o trabalho da fundação vêm de “denúncias desleais, acusações sem provas” feitas por “pessoas sob suspeição absoluta” que teriam “claros interesses próprios em prejudicar a igreja”.

A bispa Sônia e o apóstolo Estevam foram presos em 2007 ao tentar entrar nos Estados Unidos com US$ 56 mil escondidos em uma Bíblia e um porta-CDs – eles haviam declarado ao Fisco americano que entrariam com apenas US$ 10 mil. Em dezembro do ano passado, eles foram condenados pela Justiça Federal a quatro anos de prisão e multa de R$ 150 mil cada um por evasão de divisas. Apresentaram recurso contra a condenação.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Grupo religioso nega acusações do Talibã sobre médicos mortos

O Talibã assumiu o ataque que matou oito médicos da Missão de Assistência Internacional acusando-os de estarem carregando Bíblias e pregando o cristianismo

O grupo cristão de ajuda humanitária que atua no Afeganistão negou neste domingo acusações do Talibã de que os médicos estrangeiros a serviço da entidade, mortos na véspera, estariam fazendo pregações religiosas no país.

O time de médicos da Missão de Assistência Internacional (IAM, na sigla em inglês) era composto por seis norte-americanos, um alemão e uma britânica. Quatro profissionais afegãos também estão entre as vítimas.

No sábado, o Talibã assumiu o ataque contra os médicos e justificou o ato alegando que eles carregavam bíblias traduzidas para o Dari, uma das principais línguas afegãs.

O argumento é de que os médicos foram mortos porque estavam pregando o cristianismo.

"A acusação é completamente sem base. Eles não estavam carregando nenhuma bíblia, exceto, talvez, suas bíblias pessoais", afirmou Dirk Frans, diretor-excutivo da IAM.

Fonte: Reuters

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ensino religioso nas escolas públicas é questionado no STF

Segundo a procuradora, só é possível compatibilizar o caráter laico do Estado com o ensino religioso se o conteúdo da disciplina consistir na exposição das doutrinas das diferentes religiões

Com o objetivo de dar a interpretação conforme a Constituição Federal sobre o ensino religioso nas escolas públicas, a Procuradoria-Geral da República (PGR) propôs no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, com pedido liminar.

O ensino religioso está previsto no artigo 33, parágrafos 1º e 2º, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD - Lei nº 9.394/96), e no artigo 11 do Anexo do Decreto nº 7.107/2010.

A procuradora-geral em exercício, Deborah Duprat, argumenta na ADI que a Constituição Federal (CF) estabelece o princípio de laicidade do Estado e a previsão de oferta de ensino religioso, de matrícula facultativa, pelas escolas públicas de ensino fundamental, no horário normal de aula.

Desse modo, ela afirma que “em face da unicidade da Constituição, não é viável a adoção de uma perspectiva que, em nome da laicidade do Estado, negue qualquer possibilidade de ensino de religião nas escolas públicas”.

Pela relevância, complexidade e natureza interdisciplinar do tema, a procuradora-geral requer, de acordo com o artigo 9º, parágrafo 1º da Lei nº 9.868/99, a realização de audiência pública no Supremo.

A tese defendida pela PGR é a de que a compatibilização do ensino religioso nas escolas públicos e o estado laico corresponde à oferta de um conteúdo programático em que ocorra a exposição das doutrinas, das práticas, da história e de dimensões sociais das diferentes religiões, incluindo as posições não religiosas, “sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores”.

Para Duprat, esse modelo de ensino protegeria “o Estado de influências provenientes do campo religioso, impedindo todo tipo de confusão entre o poder secular e democrático, de que estão investidas as autoridades públicas, e qualquer confissão religiosa”.

A procuradora-geral argumenta que a laicidade do Estado brasileiro impõe a neutralidade em relação às distintas opções religiosas presentes na sociedade, de modo a vedar o favorecimento ou embaraço de qualquer crença ou grupo de crenças.

Deborah Duprat sustenta, ainda, que o princípio do estado laico está relacionado aos princípios constitucionais da igualdade e da liberdade de religião. Ao expor que “há fortes razões para se velar atentamente pelo respeito ao princípio da laicidade estatal no ensino público fundamental”, a procuradora-geral defende que uma das finalidades essenciais do ensino público, previsto no artigo 205 da CF, é a formação de pessoas autônomas, com capacidade de reflexão crítica.

No pedido liminar, a procuradora-geral pede a suspensão da eficácia de qualquer interpretação do dispositivo questionado da LDB que autorize a prática do ensino religioso em escolas públicas que se paute pelo modelo não-confessional, bem como se permita a admissão de professores da disciplina como representantes de quaisquer confissões religiosas. Requer, também, a suspensão da eficácia do Decreto nº 7.107/2010 que autorize a prática do ensino religioso em escolas públicas que não se paute pelo modelo não-confessional.

No mérito, Deborah Duprat requer a interpretação conforme a Constituição do artigo 33, parágrafos 1º e 2º da LBD, para assentar que o ensino religioso em escolas públicas deve ser de natureza não-confessional.

Dispositivos questionados

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

"Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso."

Decreto nº 7.107/2010: promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado na Cidade do Vaticano, em 13 de novembro de 2008.

Artigo 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa.

§ 1º - O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

Fonte: Central de Notícias RO

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ex-atéia: "Cristianismo realmente faz sentido"

Holly Ordway era uma atéia altamente educada que pensava que o Cristianismo era uma "curiosidade histórica" ou "uma mancha na civilização moderna," ou ambos.

"Pessoas inteligentes não se tornam cristãs," pensou, de acordo com Biola University.

Sua visão de mundo, no entanto, começou a mudar aos 31 anos. Ela narra sua jornada do ateísmo ao Cristianismo no recém-lançado Not God’s Type: A Rational Academic Finds a Radical Faith.

"Não é questão de falta de luz encontrar com Deus, depois de tê-Lo negado toda a vida," escreve ela no livro. "Vir a Ele era apenas o começo. Posso apontar para um dia e hora e local da minha conversão, e, ainda assim, desde então, eu vim a entender que Ele me chama a uma conversão fresca todos os dias."

Ordway, uma professora de Inglês e literatura em um colégio da comunidade na área de San Diego, não foi suscitada em qualquer fé religiosa. Ela nunca fez uma oração em sua vida e ela nunca foi a um culto na Igreja. Sua exposição ao Cristianismo, enquanto crescia foi mínima e foram poucos os seus encontros com alguns Cristãos envolvidos com tele-evangelismo ou pregadores da condenação do inferno.

"A religião parecia uma história que as pessoas disseram, e eu não tive nenhuma prova em contrário," disse ela em uma entrevista com a Biola University, onde está atualmente a estudar para segundo mestrado, Apologética Cristã.

Para ela, a Bíblia era uma coleção de lendas e mitos - não são diferentes do que as histórias de Zeus ou Cinderella.

"Eu era uma professora universitária - lógica, intelectual, racional - e um atéia," escreve ela.

Embora ela não soubesse quase nada sobre o Cristianismo, ela começou a zombar de Cristãos e depreciar a sua fé, inteligência e caráter.

"Era divertido me considerar intelectualmente superior à massa ignorante, supersticiosas e fazer comentários sarcásticos sobre Cristãos," escreve Ordway.

Ela estava convencida de que a fé era irracional por definição.

Convites evangélicos para "ir a Jesus e obter a vida eterna" soava como "acreditar em algo irracional sob demanda para receber um prêmio."

"Eu pensei que eu sabia exatamente o que era fé, e por isso recusava-me a olhar mais longe," escreve ela. "Ou talvez eu estivesse com medo que não havia mais do que eu estava disposto a crer - mas eu não queria lidar com isso. Mais fácil, de longe, lia apenas livros de ateus que me disseram o que eu queria ouvir - que eu era muito inteligente e intelectualmente honesta e moralmente superior aos pobres, Cristãos iludidos.”

"Eu mesmo tinha construído uma fortaleza do ateísmo, segura contra qualquer ataque de fé irracional. E eu vivia nela, sozinha."

Ordway não estava olhando para Deus. Ela não acreditava que ele existia. Mas ela começou a ser atraída para questões de fé.

Uma razão para seu interesse, ela explica, é que sua visão de mundo naturalista "foi insuficiente para explicar a natureza da realidade de uma forma coerente: não se podia explicar a origem do universo, nem poderia explicar a moralidade."

"Por outro lado, a cosmovisão teísta foi consistente e poderosamente explicativa: ela ofereceu uma explicação convincente, racional, consistente, e uma lógica para tudo o que a cosmovisão naturalista explicou acrescido de todas as coisas que a cosmovisão naturalista, não podia."

Após uma série de conversas com um mentor e exposição aos escritos de autores como JP Moreland e William Lane Craig, Ordway parou de negar Deus comprometendo-se a Cristo.

"Fiquei surpresa ao descobrir que o teísmo cristão tinha significativamente melhor poder explicativo do que o naturalismo ateísta, em termos de explicar por que o mundo está do jeito que está, e na contabilização de minhas próprias experiências dentro," ela contou, segundo a Biola. "Aprender mais sobre a Encarnação e sobre Deus, a Santíssima Trindade, reforçou ainda mais minha confiança de que o Cristianismo, realmente, faz sentido no mundo de uma maneira que nenhuma outra visão de mundo tem."

Ela descobriu que a "declaração de São Paulo de que o Cristianismo é baseado no histórico, testemunhado nos eventos de morte e ressurreição de Cristo," que "a teologia e a filosofia oferecem respostas concretas" às suas perguntas e não um apelo à fé cega, e que "A história da Igreja não se conformava com a [sua] imagem da fé cristã como um auto-serviço, uma ficção politicamente útil."

Seu orgulho intelectual foi quebrado e foi humilhado pela bondade de Deus, como ela começou a ver-se como uma pecadora.

"Eu não acredito porque eu gosto da idéia e quero que ela seja verdadeira. Eu não acredito porque eu acho que o Cristianismo faz sentido intelectualmente (apesar de que foi um alicerce necessário para a minha fé). Na verdade, eu não diria que eu acredito "em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, ou que eu acredito" ter uma relação pessoal com Ele: Eu diria que eu sei que essas coisas são a verdade," declarou a ex-atéia enfaticamente em um blog de 2007.

Ordway, atualmente, atende no S. Miguel-by-the-sea no sul da Califórnia, onde ela diz que cresceu na fé cristã. Ela está esperando que seu livro venha a ajudar os Cristãos - que podem estar se familiarizando com as idéias que os ateus acreditam, mas não entendem como é acreditar naquelas coisas - no seu evangelismo.

Oferecendo algumas dicas para aqueles que se aproximam dos ateus, ela disse: "Realmente, não importa se gostamos ou não do Cristianismo, o que importa é o que é a verdade? Essa abordagem pode não ressoar com todos, mas foi o que abriu a porta para mim."

Além disso, o discipulado é crítica, disse ela.

"Eu acho que um dos elementos centrais do meu próprio discipulado tem sido até agora foco dos meus pastores na cruz," disse ela na entrevista para a Biola. "O caminho de Jesus é o caminho da cruz. é, terrivelmente, doloroso abandonar seus pecados e vontade própria, para permitir a si mesmo ser crucificado junto com Jesus... e eu tenho sido muito grata aos meus pastores que reconhecem o quão difícil e doloroso pode ser ao longo desta jornada cristã. Mas o caminho da cruz é também o modo de vida e paz."

Fonte: Christian Post

Igreja evangélica tem serviço de oração em drive-thru

Estressado com milhões de problemas e ainda tem que perder tempo no trânsito? A Igreja Universal do Reino de Deus tem um serviço de oração drive-thru na avenida Domingo de Moraes, na Vila Mariana, para quem tiver cinco minutos livres. Na calçada em frente à igreja, uma placa sinaliza “Drive-thru de orações”. O motorista entra em um recuo e estaciona sob um toldo com a frase “pare, ore, siga”. Um pastor vem até a janela do carro, faz uma oração rápida de um ou dois minutos citando passagens bíblicas abençoando os cidadãos contra acidentes e todo o tipo de mal.

Alan Maurício não é pastor, mas faz parte do grupo de 15 voluntários que também se revezam na tenda para fazer orações aos motoristas. Segundo ele, o serviço que existe desde maio de 2010 chega a receber até 50 pessoas por dia. "A pessoa pode pedir uma oração específica. Perguntamos se ela está passando por algum problema e, além de uma oração contra todos os males, fazemos um pensamento especial para resolver aquilo que a está atormentando", diz Maurício. De acordo com o voluntário, o "drive-thru de orações" também existe em templos na avenida João Dias e no bairro da Bela Vista e funcionam todos os dias "enquanto houver trânsito".

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Igrejas brasileiras precisam salvar almas

Em visita aos presbiterianos brasileiros, o pastor Jung Hyun Oh diz que as Igrejas coreana e brasileira terão papel fundamental na evangelização do mundo.

O pastor Jung Hyun Oh foi o convidado especial da Assembleia Geral do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), realizada na capital paranaense, Curitiba, em julho. Hyun é o líder da Sarang Community Church, em Seul, na Coreia do Sul. A igreja, ligada à denominação Presbiteriana, tem cerca de 80 mil membros e surgiu há 30 anos, no contexto da explosão evangélica que fez daquele país uma potência espiritual na Ásia.

Nesta conversa com CRISTIANISMO HOJE, o pastor Hiyn compartilha um pouco das impressões que teve do Brasil e revela acreditar muito no potencial do trabalho a ser desenvolvido, em escala global, pelas igrejas plantadas em nações emergentes. “Precisamos nos empenhar pela salvação das almas sem Cristo”, diz. Na sua opinião, cabe aos crentes brasileiros e sul-coreanos papel fundamental no cumprimento da Grande Comissão de Cristo.

CRISTIANISMO HOJE – Qual foi sua impressão sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil durante este evento?

Venho de um ano sabático concedido por minha igreja. Neste período, Deus permitiu que eu levasse sua Palavra no 100º aniversário da Conferência Missionária Mundial em Edimburgo, na Escócia, e agora novamente, na Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana no Brasil. Eu entendo que ser convidado pela IPB como o primeiro pregador estrangeiro a falar na abertura de sua Assembleia Geral é uma grande honra. Senti aqui em Curitiba a mesma paixão ardente que vi nas igrejas coreanas dos anos 1970 e 80, quando o Evangelho começou a crescer enormemente em meu país. No momento em que pregava, o pensamento que me veio à mente foi o de que estava falando a crentes do país sobre o qual repousa uma grande responsabilidade. E eu tenho uma firme convicção no potencial da Igreja Presbiteriana do Brasil para cumprir sua missão.

O senhor acha que pode haver mais cooperação entre as Igrejas brasileira e coreana a favor da obra missionária?

O que eu estou esperando é que, a partir dessa relação entre as Igrejas dos dois países, a obra missionária seja fortalecida. O Brasil é o segundo maior país evangélico do mundo. A Igreja da Coreia, por sua vez, tem recebido muitas bênçãos. Os dois países têm, portanto, uma responsabilidade sagrada de servir ao mundo, e seria ótimo se, pela graça de Deus, pudéssemos unir forças para completar a missão global. Pode haver opiniões diferentes, mas, como Paulo, Barnabé e Apolo fizeram, devemos superar nossas diferenças e usar nossos os dons dados por Deus para o trabalho conjunto em favor do Evangelho. Este é o desejo sincero do meu coração. Se não formos capazes de assumir a liderança da obra missionária, baseados na Palavra de Deus, nossas igrejas também enfrentarão as mesmas dificuldades e sofrerão o declínio que observamos hoje na Igreja europeia. David Brainerd, missionário entre os indígenas americanos, disse certa vez: “Se eu puder trazer uma alma para Jesus, não me importo onde estou, como eu vivo e o que tenho de suportar.”

Como é o relacionamento entre as igrejas tradicionais e as pentecostais na Coreia do Sul?

Na Coreia, as diferenças teológicas entre as igrejas pentecostais e outras denominações não impedem o trabalho conjunto. Temos conselhos que reúnem representantes de diferentes denominações, abrindo canais de diálogo entre elas, como o Conselho Cristão da Coreia (CCK) e o Conselho Nacional de Igrejas da Coreia (NCCK). Tem havido uma cooperação ativa entre os diferentes grupos evangélicos. Também a nível local, pastores de diferentes origens são convidados a pregar em igrejas co-irmãs. Eu mesmo tenho pregado na Igreja do Evangelho Pleno Yoido, do reverendo David Yonggy Cho, e temos recebido aquele irmão na Sarang Community Church.

A rejeição ao ministério feminino, ratificada neste encontro da IPB, contraria uma tendência crescente no segmento evangélico do Brasil, onde cada vez mais denominações estão ordenando pastoras e bispas. Qual a sua opinião sobre o assunto e como o tema tem sido tratado na Coreia do Sul?

A ordenação das mulheres é uma questão controversa que também não foi completamente resolvida em meu país. A grande maioria das igrejas coreanas, incluindo a denominação a que pertenço, se opõe a isso, com base nos aspectos históricos, teológicos e culturais envolvidos na discussão. No entanto, isso não significa que estamos enfrentando conflitos; a divergência não impede, por exemplo, que defensores e opositores do sacerdócio feminino trabalhem conjuntamente pelo Reino de Deus. Como membro da Igreja Presbiteriana da Coreia, não me sinto em liberdade para adotar opinião diferente da de minha denominação. No entanto, reconheço a liderança das mulheres e encorajo sua participação em muitas outras áreas da igreja que não sejam na qualidade de pastor, presbítero ou diácono ordenado.

Qual deve ser, em sua opinião, a repercussão da recente decisão da Igreja Presbiteriana Unida dos Estados Unidos (PCUSA) de permitir a ordenação de sacerdotes homossexuais?

A igreja na Coreia não tem uma relação estreita com a PCUSA. Por isso, não sei realmente o que aconteceu, mas se os relatos correspondem à realidade, os presbiterianos dos EUA vão se distanciar ainda mais dos conservadores, liberais e progressistas. Veja o caso da Comunhão Anglicana – desde que o bispo gay Gene Robinson foi ordenado, em 2003, os anglicanos têm enfrentado enormes tensões.

A Sarang Community Church publica Christianity Today na Coreia do Sul há dois anos. Como foi a aceitação da publicação por parte da liderança e do leitor cristão? Suas expectativas em relação ao projeto foram atingidas?

Desde a sua criação, Christianity Today já circula há mais de 50 anos. A revista tem história e tradição, e sempre foi muito apreciada por pastores e líderes de meu país. Nós não fomos os únicos a demonstrar interesse em publicar Christianity Today na Coreia, mas, pela graça de Deus, assumimos os direitos sobre a edição coreana. A nossa igreja começou a publicar Christianity Today Korea no momento em que celebrava o 30º aniversário, em junho de 2008. Trata-se de um esforço para servir às igrejas coreanas. Desde a primeira edição, em junho de 2008, a revista chamou a atenção da Igreja. Apenas dois anos se passaram desde então, e a revista está classificada entre as melhores publicações do gênero em termos de aceitação pelos leitores e publicidade.

Fonte: Cristianismo Hoje

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Gerente evita roubo ao falar de Jesus para assaltante

Uma gerente de uma loja no sul da Flórida, nos EUA, evitou um assalto após falar de Jesus para o ladrão que havia invadido seu estabelecimento. Pouco depois de ouvir as palavras da gerente, o ladrão desistiu e fugiu. Algumas horas depois sair da primeira loja, o ladrão foi preso pela polícia de Broward.

O ladrão, identificado como Israel Camacho, de 37 anos, pediu desculpas à gerente de uma loja de celular de Pompano Beach, nos Estados Unidos, desistindo de realizar um assalto no último dia 23. A gerente Nayara Gonçalves, conseguiu evitar que ele roubasse o estabelecimento ao dizer que Jesus Cristo não aprovaria aquela atitude. Segundo o jornal norte-americano Miami Herald, Nayara é brasileira e tem 20 anos.

Menos de duas horas após sair da loja, entretanto, o mesmo homem assaltou uma loja de sapatos perto dali. Camacho foi reconhecido por testemunhas e pelo registro em câmeras de segurança das lojas. Ele pôs uma arma em uma caixa de sapatos e obrigou a vendedora a entregar o dinheiro que havia na loja. Camacho foi detido dois dias depois pela polícia local.

Depois de ouvir as palavras da gerente, Camacho disse ser cristão também, mas precisava de US$ 300,00 para não se despejado. O assaltante afirmou que detestava fazer "aquilo".

Nayara disse ao assaltante que ela teria que repor ao caixa o valor que ele subtraísse do caixa. Sensibilizado com a informação da comerciante, o ladrão pediu desculpas e, antes de sair da loja, revelou que a arma era de brinquedo.








Acompanhe trechos do diálogo:

Assaltante: Eu realmente odeio fazer isso, mas não tenha medo

Nayara: Não tenho medo. Você pode fazer o que quiser, mas antes de sair preciso falar com você sobre Jesus, o meu Deus

Assaltante: Deus te abençoe por isso

Nayara: Sou evangélica

Assaltante: Detesto fazer isso. Eu estou envergonhado, mas não tenho escolha, sinto por envolvê-la nisso

Nayara: Eu sei

Assaltante: Sou casado e preciso de US$ 300 para não ser despejado

Nayara: Não sei o que você está passando, mas todos nós passamos por momentos difíceis

Assaltante: É por isso que eu me recuso a fazer qualquer coisa nas ruas. Eu nunca fiz isso antes

Nayara: Posso pedir ajuda a amigos para conseguir um emprego para você ou você pode pegar um empréstimo

Assaltante: Passei os últimos três dias tentando isso

Nayara: Se você levar o dinheiro, terei que repor o caixa do meu bolso

Assaltante: Não quero fazer isso para você. Sinto muito e entendo que você deve chamar a polícia

Nayara: Você sabe que você não precisa fazer isso. Você sabe que Jesus pode te ajudar. Deus te abençoe. Volte para a igreja

Assaltante: A arma que estou usando é de brinquedo

Nayara: Que Deus abençoe você




Fonte: Miami Herald / G1 e Redação CPAD News

Pastor é alertado a retirar placa e cruz de igreja

A polícia ordenou que um missionário retirasse a cruz e a placa com o nome de sua igreja da frente do templo. Se ele não obedecer, as autoridades locais afirmaram que irão retirá-los à força.

O pastor Kian Mettur lidera a igreja de 40 membros há dois anos. Ele foi intimado a comparecer na delegacia de polícia no dia 23 de julho, após extremistas anticristãos registrarem uma queixa contra a igreja.

O policial disse para Kian que ele teria que remover a cruz e a placa da igreja porque os moradores olhavam para ela e ficavam interessados em saber quem é Jesus. Isso aconteceu no dia 30 de julho.

O pastor Kian se recusou a tirar a cruz e a placa, e continuou realizando os cultos normalmente. Esta semana, o pastor Kian foi liderar um treinamento em uma cidade próxima.

O pastor Kian pede oração para que, se a polícia for até a igreja enquanto ele não estiver, que sua esposa e filhos não sejam maltratados e os itens destruídos. Ele também pede oração para que os membros de sua igreja permaneçam firmes, e os policiais e extremistas conheçam o Senhor Jesus.


Tradução: Missão Portas Abertas



Fonte: ANS