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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Religiosos são mais felizes quando as circunstâncias são ruins

A pesquisa também mostrou que onde a paz e a abundância são normas, no entanto, a religiosidade é mais baixa.

Uma nova pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology sugere que em sociedades com problemas sociais as pessoas religiosas são mais felizes do que os seus colegas não religiosos. Onde a paz e a abundância são normas, no entanto, a religiosidade é mais baixa, e todas as pessoas são mais felizes – sendo religiosas ou não.

O estudo foi o primeiro a analisar a religião e a sua relação com a felicidade em uma escala global. Foram levantados dados de pessoas de mais de 150 países, que incluíram perguntas sobre filiação religiosa, satisfação com a vida, respeito, apoio social e sentimentos positivos e negativos.

Estudos anteriores sugeriram que as pessoas religiosas tendiam a ser mais felizes do que as não religiosas. As novas descobertas indicam, no entanto, que a religiosidade e a felicidade estão intimamente ligadas às características das sociedades em que as pessoas vivem.

As circunstâncias acabam prevendo a religiosidade. Circunstâncias difíceis levam as pessoas a serem mais religiosas. Em sociedades com menos mazelas sociais, as pessoas religiosas – em menor quantidade – não são as únicas felizes: nessas localidades, todos são mais felizes.

De acordo com os pesquisadores, a religiosidade parece aumentar a felicidade e o bem-estar nas sociedades que não fornecem alimentação adequada, emprego, saúde, segurança e oportunidades educacionais. Além disso, as pessoas religiosas que vivem em sociedades também religiosas têm mais probabilidade de se sentirem respeitadas, receber mais apoio social e serem mais positivas.

Já nas sociedades laicas – que em muitos casos são ricas e têm mais suporte social – as pessoas religiosas e não religiosas relatam bem-estar maior e sentimentos positivos. Surpreendentemente, as pessoas religiosas relataram mais sentimentos negativos do que as não religiosas nessas sociedades.

Fonte: Pavablog

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